Este trabalho se propõe a analisar as qualidades dinâmicas, e os movimentos resultantes destas, em três dos modos diatônicos, comparando-os com a dinâmica do modo diatônico maior, o modo sobre o qual se estabeleceu a música ocidental nos últimos quinhentos anos – estabelecendo inclusive aquilo que denominamos harmonia.
Os modos mixolídio, dórico e frígio têm movimentos e dinâmicas que diferem do modo maior; conseqüentemente, a música executada nestes modos contem diferentes significados, postulam outras movimentações para a interioridade humana. O interesse deste estudo está no uso das escalas na improvisação musical em musicoterapia justamente por elas postularem outras movimentações.
Além de procurar descrever com palavras como é o movimento da escala natural em cada modo – tarefa ingrata, pois que palavras descrevem mal dinâmicas; elas descrevem melhor objetos – também indicamos em quais momentos e situações do processo terapêutico o uso destas escalas pode ser pertinente.
A descrição do movimento é compreendida de modo mais adequado ao se escutar as escalas soarem em um piano ou outro instrumento.
Partiremos de um ponto conhecido pelos estudantes de música, o modo maior, e a fundação que lhe dá base, a ordem diatônica, para a partir destes dados construirmos nosso pensamento a respeito dos modos e de sua utilização em musicoterapia.
Dó Maior
Os modos são os diferentes modos de organizar a ordem diatônica. Conforme tomamos como início uma nota ou outra, temos diferentes seqüências de intervalos entre as notas, diferentes modos da ordem diatônica. A seqüência dos intervalos é diferente em cada modo.
Modo Dórico
Esta postagem apresentou trechos do artigo inédito enviado gentilmente por Gregório J. Pereira Queiróz
Arquiteto, formado pela FAUUSP (1981); especialista em Educação Musical com área de concentração em Musicoterapia, pela Faculdade de Música Carlos Gomes (2001); especialista em Musicoterapia, pela Faculdade Paulista de Artes (2003); livros publicados: "O Equilíbrio do Temperamento através da Música" (1997), "A Música compõe o Homem, o Homem compõe a Música" (2001), “Aspectos da música e da musicalidade de Paul Nordoff e suas implicações na prática clínica musicoterapêutica” (2003); artigos publicados em revista da UBAM e diversos anais, assim como apresentação de trabalhos em fóruns, simpósios e encontros de pesquisa; ex-professor do curso de graduação em Musicoterapia na Unaerp (2004); organizador da II Jornada Brasileira de Musicoterapia Músico-Centrada (2008). E-mail:gregorio.queiroz@terra.com.br
Tanto os trechos selecionados como o artigo na íntegra foram autorizados pelo autor.
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