segunda-feira, 25 de abril de 2011

The Music Never Stopped - Filme destaca o trabalho do musicoterapeuta






O novo filme baseado  em um estudo de caso do Dr. Oliver Sacks ressalta a importância da musicoterapia na reabilitação de danos neurológicos. Utilizando-se do repertório do paciente, no caso bandas de rock como Beatles e Grateful Dead, a musicoterapeuta  mostra que o processo musicoterapêutico pode alcançar onde nada mais alcança.

Dirigido por Jim Kohlberg, " The Music Never Stopped" (A Música Nunca Parou), narra a viagem de um pai que ao saber que seu filho Gabriel sofre de uma grave lesão cerebral, parte em busca de um vínculo à muito perdido. A música é a ponte entre o abismo que separa as gerações da década de 1960.


Em 1967, depois que seu pai Henry Sawyer (JK Simmons) o proíbe de ir ver um concerto do Grateful Dead, Gabriel Sawyer (Lou Taylor Pucci) foge de casa.

Quase 20 anos depois Henry, um engenheiro certinho e amante de Big Bands, fica chocado ao saber que seu filho “alienado” requer uma complexa cirurgia para remover um tumor cerebral.

Após a operação, a extensão do dano deixado pelo tumor é claro: o tumor danificou a parte do cérebro que facilita a criação de novas memórias.

Para Gabriel, passado, presente e futuro tornam-se indistinguíveis. Ele vive fixado na época da guerra do Vietnã, viagens de ácido e música psicodélica. Determinado a não deixar seu filho novamente escapar entre os dedos, Henry e sua esposa Helen (Cara Seymour) decidem lutar para que a comunicação com Gabriel, que mal consegue se comunicar, não se perca. Insatisfeitos com a falta de progressos nos tratamentos do filho, Henry faz sua própria investigação sobre lesões cerebrais, o que o leva à doutora Dianne Daly (Julia Ormond), musicoterapeuta que, através dos seus métodos, tem apresentado progressos significativos com vítimas de tumores cerebrais.

Julia vive uma musicoterapeuta
Diane percebe que Gabriel é mais sensível às músicas do repertório  roqueiro como The Beatles, Bob Dylan, e particularmente o Grateful Dead e passa a usá-las em terapia. O efeito é notável e ele começa a ser capaz de conversar e se expressar. Henry, que detesta rock and roll, está determinado a criar novas memórias e salvar seu relacionamento com o filho. Começa então a sua peregrinação através das bandas dos anos sessenta.

Veja o trailer do filme:



Ficaremos no aguardo da estréia do filme no Brasil.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

"Apenas uma Vez": A história de um encontro guiado pela música




Filmado em Dublin em apenas 17 dias, na maioria das vezes, com a câmera na mão do diretor John Carney, "Apenas uma Vez", ou "Once" (nome original) tem um forte caráter documental. Carney consegue extrair  dos protagonistas principais atuações mais do que convincentes, ainda mais por se tratar de dois músicos que, mesmo brilhando na tela, já avisaram que não irão repetir a experiência.

Os atores em questão são Glen Hansard e Markéta Inglová, dois talentosos músicos europeus.

Glen, nascido em Dublin, na Irlanda, em 21 de abril de 1970,  é o vocalista, guitarrista e membro fundador do grupo de rock irlandês The Frames. Formada em 1990, a banda passou à gravações e tours desde então, incluindo o produtor John Carney como baixista na última formação. Em setembro de 2006 a banda já lançava ‘The Cost’, o seu sexto álbum (em estúdio) com grande sucesso de crítica, realizando turnês pela Europa e Estados Unidos em 2007.

Glen e Markéta
Em abril de 2006, Hansard divulgou seu primeiro álbum solo, ‘The Swell Season’, em colaboração com a cantora e multi-instrumentista checa Markéta Irglová. Nascida em 28 de fevereiro de 1988, em Valasské  Meziricí, na República Tcheca, Markéta é uma multi-instrumentista, compositora, atriz e cantora.

O filme apresenta um recorte na vida de duas pessoas vivendo seus conflitos pessoais mas que se aproximam guiados pela  música.

É um filme sutil e leve, sem grandes pretensões, mas é justamente a simplicidade que faz com que Once soe tão convincente.

Um músico, ao assistir o filme, certamente irá se identificar com as rotinas de ensaio e gravações, momentos solitários onde surgem composições, apresentações para um público que nem te nota.

Sessão de ensaio no quarto

A trilha sonora, assim como o filme, também é formada de canções simples, sem grandes complexidades, mas sem deixar de serem belas. Com todas as canções compostas pela dupla, o filme levou o Oscar de Melhor Canção Original em 2008, com a música Falling Slowly

Assista um trecho do filme no qual os dois cantam a canção premiada:





Se você ainda não assistiu, recomendo não somente o filme, mas também a trilha sonora. Como já dito no post,  não espere um filme grandioso, mas uma história sensível sem ser dramática e previsível. O mesmo para a trilha sonora, que mostra que boas músicas não precisam ser sempre complexas e difíceis.

 A simplicidade pode ser muito bela!




segunda-feira, 18 de abril de 2011

Atividades Musicais - Intensidade




Intensidade é a capacidade que o som tem de ser mais forte ou mais fraco.

Também chamada por volume, a intensidade é de fácil compreensão. Basta tocarmos uma nota no piano, primeiro de leve, depois mais forte. As duas notas terão a mesma altura, ou seja, ela tem a mesma frequência, pois foi tocada no mesmo local, porém a nota mais forte terá uma maior amplitude, suas ondas sonoras serão maiores num gráfico demonstrativo.




A intensidade dos sons é medida em decibéis, sendo que 1 dB (decibel) é extremamente fraco, suficiente apenas para transpor o limiar da audição humana, enquanto que sons acima de 120 dB estão próximos do limiar de dor, como o ronco de uma motocicleta ou o estrondo de um avião voando baixo. Uma orquestra tocando em fortíssimo chega a aproximadamente 100 dB. O som de um violão gira em torno de 25 dB.




Geralmente com termos italianos, a intensidade pode ser grafada na partitura com os sinais de dinâmica. Abaixo, trecho de uma obra de Beethoven com indicações de dinâmica.


pp = pianíssimo (muito suave)
cresc. = crescendo (cada vez mais forte)
sf = sforzando (enfatizando o som, acentuando a nota)
p = piano (suave)
decresc. = decrescendo (cada vez mais suave)


Abaixo, alguns exemplos de atividades musicais utilizando a propriedade intensidade:


Atividade 1:
Utilizando um tambor, as crianças cantarão uma canção. Ao variar a intensidade do tambor, de pianíssimo à forte as crianças deverão acompanhar com a intensidade da voz. Cantando pianíssimo para fraco, e aumentando o “volume” da voz para forte.
Objetivos Específicos: Trabalhar a articulação facial, a dicção e a percepção auditiva.


Atividade 2:
Acompanhar uma música no rádio, música esta, conhecida pela criança. Ela vai bater palmas, quando o volume do aparelho estiver no som forte (palmas fortes), quando estiver no som fraco, bater palmas fracas.
Objetivos Específicos: Variação de intensidade na articulação dos membros superiores, concentração e propriocepção.

Atividade 3:
Ao som de uma música no rádio, já conhecida pela criança ela fará variações balançando os braços, imitando um maestro, movimentos amplos para um som forte,movimentos pequenos para sons fracos.
Variações: Se for em grupo, uma criança é o maestro e as demais serão os instrumentos. As que forem os instrumentos deverão obedecer aos movimentos do maestro.
Objetivos Específicos: Trabalhar a propriocepção, a amplitude dos membros superiores e inferiores, a espacialidade e a atenção.

Atividade 4:
O professor esconderá um objeto na sala enquanto a criança esperará do lado de fora da mesma. Ao retornar à sala, ela irá procurar o objeto enquanto o professor toca um instrumento em pianíssimo quando estiver longe e forte quando estiver perto.
Objetivos Específicos: Organização e sociabilização.

Atividade 5:
Utilizar dois cartões de cores diferentes, exemplo: vermelho e preto. Vermelho para o som fraco, e preto para o som forte: a criança deverá apontar ou levantar o cartão ao ouvir o som fraco ou o som forte. Pode-se utilizar um rádio ou instrumentos musicais para produzir os sons.
Objetivos Específicos: Trabalhar a concentração sensorial, a percepção visual e a audição.

É isso, na próxima postagem veremos a propriedade duração, acompanhe!

Referência:




segunda-feira, 11 de abril de 2011

Música e Cérebro - Audição Musical





O texto abaixo foi baseado em um artigo de Emmanuel Bigand, professor de psicologia cognitiva, diretor do Laboratório de Estudos de Aprendizagem e do Desenvolvimento, da Universidade de Bourgogne, em Dijon, França.

Estudos já comprovam que aprender a tocar um instrumento reorganiza diversas regiões cerebrais (as áreas motoras, corpo caloso e cerebelo), incluindo aquelas diretamente envolvidas na percepção musical, demonstrando adaptações anatômicas exclusivas aos músicos treinados.  Além disso, o cérebro do músico também sofre ativações mais fortes no hemisfério esquerdo (o da linguagem). As aparências parecem ainda mais significativas em pessoas que começaram a estudar a musica na infância.

Esses trabalhos notáveis esclarecem nossa compreensão sobre a plasticidade cerebral, pois demonstram que o cérebro se reorganiza em conseqüência de um aprendizado intensivo. Contribuem também para compreendermos melhor os aspectos benéficos do exercício musical em outras competências cognitivas (a memória, a resolução de tarefas espaciais).

Todavia, devemos evitar o desejo de associar a qualquer preço as diferenças anatômicas à diferença de aptidão musical, para não correr o risco de ocultar o essencial do que a música pode revelar sobre o funcionamento do cérebro humano.

A audição musical do "Não Músico"

Segundo Emmanuel Bigand as complexas redes neuronais postas em jogo nas atividades musicais se desenvolvem mesmo na ausência de um aprendizado intensivo. Em outras palavras, a simples escuta (e não a prática) basta para tornar o cérebro “músico”.

A idéia de que um cérebro “não-músico” possa ser expert no processamento das estruturas musicais surpreende. Trata-se, no entanto, de uma conclusão apoiada em numerosos estudos feitos sobre a aprendizagem implícita, isto é, aquela de que não temos consciência (contrariamente à explícita, consciente).

Essas pesquisas demonstraram a extraordinária capacidade do cérebro de interiorizar as estruturas complexas do ambiente, mesmo quando só estamos expostos a elas de maneira passiva. Tal aprendizado implícito e inconsciente é fundamental para adaptação e sobrevivência da espécie. Além disso, é observado em todos os domínios e foi adquirido desde cedo no curso da evolução.

Os recém-nascidos passam por aprendizados de grande complexidade, tanto para a linguagem quanto para a música: quando bebês de alguns meses ouvem uma melodia, eles manifestam forte reação de surpresa no momento em que uma nota é substituída por uma outra que infrinja as regras musicais. Os bebês denunciam a própria surpresa sugando o seio mais rápido ou virando a cabeça para o lado de onde vem o som.

 Deduzimos que os circuitos neuronais envolvidos nas atividades musicais se organizam bem antes e independentemente de qualquer aprendizagem explicita da música.

Portanto, indivíduos que não tiveram um estudo musical, podem sim serem tão musicais como um músico profissional. A simples audição desperta e aguça a musicalidade e a percepção, e isso, conforme comprovam os estudos, está presente desde bebês.

Entretanto, audições pobres e limitadas logo são absorvidas e deixam de despertar uma maior amplitude das redes neurais. Então, quanto maior o repertório  oferecido aos nossos ouvidos, tanto melhor.  

Por isso, vamos escutar música!


Para saber mais sobre Música e Cérebro leia:












quarta-feira, 6 de abril de 2011

Doses Sonoras



Recentemente no Brasil, um crescente e controverso mercado vem chamando a atenção de jovens, pais, educadores e até do ministério público: a venda de drogas digitais.

As drogas digitais ou i-doses são arquivos de MP3 feitos especialmente para induzir estados alterados em quem ouvir, dando supostamente sensações parecidas com as do consumo de drogas como maconha e ópio.


A idéia de usar sons como droga surgiu em 2001 com John Ashton, um programador de áudio nova-iorquino de 31 anos. Sua primeira invenção foi a maconha, lançada em 2005.

 O princípio da droga digital é a técnica binaural beats (batidas binaurais) , descrita pelo físico alemão Heinrich Dove em 1839. Segundo o cientista, se frequências distintas são reproduzidas em cada ouvido, o cérebro produz um terceiro sinal, correspondente à diferença entre os sons originais. A nova frequência teria o poder de alterar o estado de consciência do usuário.


Nas linhas abaixo, reproduzo  a chamada do I-Doser Mp3, blog especializado em fornecer as drogas digitais em forma de "doses sonoras" que variam de 10 à 45 minutos de duração.

(Lembramos a todos que o blog Música & Saúde não apoia o uso de qualquer tipo de droga, seja real ou virtual. Apenas se propõe a discutir o assunto com seus leitores.)

Transcrição da frase inicial do blog I-Doser MP3:
“Já teve vontade de experimentar drogas, mas não teve coragem por medo de viciar ou de ser "careta"? Então chegou o modo mais seguro para que você possa sentir tais sensações que as drogas reais provocam ao usuário! Estou falando do I-doser, que é um programa de computador que emite doses de ondas sonoras para interferir nas ondas cerebrais da "vítima"..rsrs! Elas simulam efeitos físicos e mentais semelhantes às drogas recreativas, como heroína, maconha, cocaína, etc. Também a doses que simulam sensações de remédio prescrito como o famoso Viagra e até de esteróides como a Victory! Mas vou logo avisando que os efeitos podem ser sentidos incialmente, ou por um certo tempo de uso! Pra quem está começando aconselho a dose Quick Happy!”

As experiências musicais oferecidas pela internet  deixam pelo menos duas questões:
1  A audição pode mesmo gerar estados alterados de consciência?
2 Elas podem ser de alguma forma, prejudiciais?


Musicoterapia e Experiências sonoras 

Helen Bonny

A musicoterapeuta Helen Bonny,  no fim da década de 60, deu início a  estudos nos quais experiências musicais em conjunto com doses de LSD levavam a estados alterados de consciência, induzindo o indivíduo a vivenciar aumento da emoção, suspensão do superego e experiências de criatividade.
Helen porém, percebeu que  o LSD era dispensável, pois "só a música,  quando escolhida com conhecimento e discriminação, podia produzir um estado alterado da mente ”. 

No método desenvolvido por Helen (GIM),  geralmente são experimentados três níveis de experiência com a música: o prelúdio, a ponte – ascensão ou descida a estados mais profundos e o centro ou mensagem da sessão. No final da sessão, o paciente sai do estado alterado de consciência e reflete sobre o que aconteceu, juntamente com o musicoterapeuta.

Portanto, de acordo com Bonny, a realização de experiências musicais que levam a estados mentais alterados,  devem ser feitos com conhecimento e discriminação, acompanhado de um musicoterapeuta em um processo criterioso.  A preocupação ética da aplicação do método Bonny, sob o risco de gerar danos ao indivíduo caso seja aplicado erroneamente, garante que tal técnica seja aplicada somente por profissionais formados no método, evitando o uso indiscriminado e equivocado das audições propostas. 

Apesar das diferenças existentes nos dois casos: O método Bonny utiliza programas musicais baseados principalmente na música erudita, enquanto os I-doser utilizam-se nas batidas binaurais, podemos pensar que a audição indiscriminada de experiências sonoras que induzem a alteração de consciência, pode sim oferecer riscos , se não fisiológicos, psicológicos e mentais.

Entretanto, por se tratar de um tema relativamente recente, ainda carece de maiores pesquisas. 

E você, o que acha? Deixe sua opinião a respeito!



Saiba mais:
- Sobre o modelo Helen Bonny: http://www.ami-bonnymethod.org/index.asp

- Sobre o I-doser: http://pt.wikipedia.org/wiki/I-doser

- Blog I-Doser MP3: http://i-doserbr.blogspot.com/



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Atividades Musicais - Altura


              

Propriedades do som

Os sons são causados pelas vibrações. Tudo o que vibra gera ondas sonoras que se espalham pelo ar, em todas as direções e simultaneamente. Quando elas chegam ao nosso ouvido, entram em contato com a membrana do tímpano, fazendo com que ele também vibre, e transmita ao cérebro várias mensagens que serão identificadas como tipos diferentes de sons.


As ondas sonoras são captadas e identificadas pelo sistema nervoso, classificando-as em quatro características fundamentais. São elas:
- altura
- intensidade
- duração 
- timbre

Na postagem de hoje, trataremos da propriedade Altura.


Altura


A altura de uma nota depende do velocidade da vibração resultante do som emitido. A essa velocidade, se dá o nome de freqüência, e é medida em Hertz (ciclos por segundo).

Quanto mais alta for a freqüência, mas aguda será a nota. Os sons mais graves que conseguimos perceber estão na faixa dos 20 Hz (vibrações por segundo), ou seja, mais baixo (grave) que a nota mais à esquerda de um piano. Já o limite agudo percebido pelo ouvido humano é de aproximadamente 20.000 Hz.



Abaixo,  exemplos de cinco atividades utilizando a propriedade altura. As atividades podem ser modificadas e adaptadas de acordo com o objetivo e público. 
Embora pensadas para o público infantil, as atividades sugeridas podem ser realizadas para qualquer faixa etária, devendo o profissional realizar as adaptações necessárias.



Atividade 1 :
Com uma flauta de embolo fazer movimentos de sobe e desce, sendo que nos movimentos ascendentes a criança deverá levantar - se, e nos descendentes abaixar-se, no som mais grave da flauta, a criança permanecerá abaixada, enquanto que no som mais agudo na ponta dos pés.
Variação: Movimentar apenas braços e cabeça.
Objetivos Específicos: Trabalhar a corporalidade, a atenção, e a percepção auditiva.

Atividade 2 :
Tocar no teclado notas graves, médias e agudas, pedindo que no  primeiro momento apenas escutem. Ao ouvir as notas graves, as crianças andam agachadas, nas notas médias andam normalmente e nas notas agudas andam na ponta dos pés.
Variação: Imitar animais - graves: andar como elefante, médios: andar como macaco e agudos: passarinho.
Objetivos Específicos: Trabalhar a marcha, espacialidade  e expressão corporal.

Atividade 3:
Distribuir cartolinas e tintas. Em cada cartolina, três ou quatro crianças escolherão duas cores, uma escura e outra clara.Tocar no teclado sons graves e agudos. Ao ouvir os sons graves, as crianças devem pintar, de forma livre com a cor escura. E nos sons agudos, pintar com a cor clara.
Objetivos Específicos: Estimular a criatividade, proporcionar a sociabilização e  respeito ao espaço do outro.

Atividade 4 :
Através de ilustrações gráficas ou fotos pedir as crianças que reproduzam e identifiquem os sons graves e agudos.
Exemplos de figuras: passarinho e leão, bebê e adulto, gráficos que representem ondas sonoras.., etc.
Objetivos Específicos: Estimulação  visual e reconhecimento de fotos e figuras, criatividade ao imitar os sons das figuras.

Atividade 5:
Usar um bambolê e dois instrumentos com alturas diferentes (ex. tambor - grave  e triângulo - agudo). Ao som do triângulo, correr pela sala, ao som do tambor, entrar na toca “bambolê”.
Objetivos Específicos: Estimular a atenção, a movimentação corporal e a percepção auditiva.
Obs: No lugar do bambolê, pode –se fazer círculos no chão com um giz.


As atividades acima são apenas sugestões, servindo de idéias para muitas outras.
Na próxima postagem, veja exemplos de atividades com a propriedade Intensidade.

Bom trabalho!


Referências:
http://luisstelzer.sites.uol.com.br/som.html
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