O novo filme baseado em um estudo de caso do Dr. Oliver Sacks ressalta a importância da musicoterapia na reabilitação de danos neurológicos. Utilizando-se do repertório do paciente, no caso bandas de rock como Beatles e Grateful Dead, a musicoterapeuta mostra que o processo musicoterapêutico pode alcançar onde nada mais alcança.
Dirigido por Jim Kohlberg, " The Music Never Stopped" (A Música Nunca Parou), narra a viagem de um pai que ao saber que seu filho Gabriel sofre de uma grave lesão cerebral, parte em busca de um vínculo à muito perdido. A música é a ponte entre o abismo que separa as gerações da década de 1960.
Em 1967, depois que seu pai Henry Sawyer (JK Simmons) o proíbe de ir ver um concerto do Grateful Dead, Gabriel Sawyer (Lou Taylor Pucci) foge de casa.
Quase 20 anos depois Henry, um engenheiro certinho e amante de Big Bands, fica chocado ao saber que seu filho “alienado” requer uma complexa cirurgia para remover um tumor cerebral.
Após a operação, a extensão do dano deixado pelo tumor é claro: o tumor danificou a parte do cérebro que facilita a criação de novas memórias.
Para Gabriel, passado, presente e futuro tornam-se indistinguíveis. Ele vive fixado na época da guerra do Vietnã, viagens de ácido e música psicodélica. Determinado a não deixar seu filho novamente escapar entre os dedos, Henry e sua esposa Helen (Cara Seymour) decidem lutar para que a comunicação com Gabriel, que mal consegue se comunicar, não se perca. Insatisfeitos com a falta de progressos nos tratamentos do filho, Henry faz sua própria investigação sobre lesões cerebrais, o que o leva à doutora Dianne Daly (Julia Ormond), musicoterapeuta que, através dos seus métodos, tem apresentado progressos significativos com vítimas de tumores cerebrais.
Julia vive uma musicoterapeuta |
Veja o trailer do filme:
Ficaremos no aguardo da estréia do filme no Brasil.