Em abril de 1991, Luiz Antônio Fleury Filho, então governador de São Paulo, decretou a data de 15 de setembro como o Dia do Musicoterapeuta.
Mas o que é Musicoterapia?
Segundo a definição atualizada,"Musicoterapia é a utilização profissional da música e seus
elementos, para a intervenção em ambientes médicos, educacionais e
cotidiano com indivíduos, grupos, famílias ou comunidades que procuram
otimizar a sua qualidade de vida e melhorar suas condições físicas, sociais,
comunicativas, emocionais, intelectuais, espirituais e de saúde e bem estar.
Investigação, a educação, a prática e o ensino clínico em musicoterapia são
baseados em padrões profissionais de acordo com contextos culturais, sociais
e políticos”.( World Federation of Music Therapy (WFMT), em 2011)
Quem é o Musicoterapeuta?
O musicoterapeuta
é um profissional da saúde graduado, capacitado para utilizar a
música na prevenção, reabilitação e/ou manutenção da
saúde. No Brasil a graduação se dá em quatro anos e o aluno deve cumprir centenas de horas de estágio em distintas áreas de atuação: clínica, educacional,
hospitalar, empresarial, social, etc. A prática baseia-se na musicoterapia ativa
(ou interativa) onde o paciente faz música junto com o musicoterapeuta, o que
inclui várias atividades, como dança, manuseio de instrumentos musicais, canto, e tantas outras práticas, dentro das inúmeras possibilidades que a música oferece. Embora menos comum, em determinadas
situações alguns musicoterapeutas utilizam-se de técnicas da musicoterapia
receptiva (audição musical, por exemplo).
A atual formação brasileira, graduação ou especialização, contempla os
fundamentos dos modelos citados e de outras abordagens que foram surgindo
ao longo do tempo. Além das disciplinas específicas de musicoterapia o
musicoterapeuta estuda filosofia, psicologia humana, etnomusicologia,
psiquiatria, neurofisiologia, percepção musical, pedagogia musical, aulas de
instrumentos, entre outros.
A Musicoterapia é uma prática terapêutica séria, baseada em pesquisas que buscam constante atualização e conhecimentos sólidos. Assim o profissional que a aplica deve estar bem preparado com técnicas próprias da musicoterapia e capaz de estruturar um trabalho consciente afim de alcançar resultados duradouros.
Não basta ter conhecimento musical para aplicar a musicoterapia. Um músico fará atividades musicais, NÃO musicoterapia.
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